O presidente Michel Temer, no posto há 11 dias após a conclusão do impeachment de Dilma Rousseff, afirmou que é contra o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Não é momento adequado, segundo ele, para gerar uma conta adicional de R$ 5 bilhões e pode ocasionar uma "cascata gravíssima" uma vez que alcança todo o Judiciário, setores da administração e o Legislativo.
Sobre a situação da economia brasileira, Temer classificou como "extremamente preocupante" diante do déficit de R$ 170 bilhões e 12 milhões de desempregados. Afirmou, porém, que antes de recuperar a economia é preciso retomar a confiança. "Quando aprovarmos o teto do gasto, encaminharmos a reforma da Previdência e ela começar a processar no Congresso, o País vai crescer... Se cresce a confiança, cresce a arrecadação, cresce a estabilidade social", disse o presidente.