Os responsáveis pelo feito são os produtores André Aleixo e o irmão, José Hipólito, que decidiram deixar de lado a plantação de pimentões e tomates, e, de forma pioneira, apostaram na cultura irrigada dessa variedade de uva, no começo do ano passado. Após 20 meses, toda a produção já foi comercializada internamente no Rio Grande do Norte, que apresenta uma alta demanda de consumo, já que a maior parte das uvas que abastecem o mercado potiguar vem de outros estados. As frutas foram todas vendidas em uma operação, que rendeu em torno de R$ 100 mil para os empreendedores, com um único distribuidor da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa).
A aceitação das primeiras uvas do RN foi imediata. A explicação está na qualidade dos frutos, que têm tamanhos praticamente uniformizados com cada cacho pesando em média 700 gramas. Mais que isso, as uvas potiguares chegam a atingir um brix, que é o grau de doçura medido na fruta, acima de 19°. Para se ter uma ideia de como a uva é doce, basta saber que o padrão de exportação para a uva Itália é de 15°, que é um alto teor de açúcar exigido pelo mercado internacional. (Leia mais Aqui)