O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) participou nesta segunda-feira de um evento sobre a reforma trabalhista na Amcham, a Câmara Americana de Comércio, aqui em São Paulo. Relator do texto, ele afirmou que as mudanças propostas nas relações entre empregados e empregadores vão corrigir as “bizarrices” da CLT. Uma delas, segundo Marinho, é a contribuição sindical, que ele chamou de “herança fascista que já dura 70 anos”. De acordo com o deputado, o Brasil tem sindicatos em excesso, 17 mil entidades no total, que acabam sendo pouco representativas. O parlamentar destacou, por exemplo, a existência de um sindicato da indústria naval do Amapá, estado que não tem mar. Em seguida, ele disse que o país é o “campeão mundial” dessa categoria, traçando uma comparação com a Argentina, que tem 96 entidades; o Reino Unido, 168; e a Alemanha, com apenas 8 sindicatos.
Atualmente, o pagamento da contribuição sindical é obrigatório e vale tanto para os funcionários sindicalizados quanto para aqueles que não são associados a sindicatos. A contribuição movimenta cerca de R$ 3,6 bilhões por ano.
Por Reinaldo Azevedo