No Rio Grande do Norte, o ano começou com greves e protestos contra o governo estadual. Além da crise na segurança pública, o Estado enfrenta uma grave crise fiscal. O governo não tem previsão de quando conseguirá depositar os salários de dezembro e o 13º dos servidores, em um total de R$ 700 milhões.
O acúmulo de dívidas pela maioria dos funcionários públicos levou muitos a se reunirem em campanhas de arrecadação de alimentos, que estão sendo feitas nos batalhões de polícia e hospitais públicos. “Todos os meses estão sendo pagos com atraso Dependo desse dinheiro para tudo: alimentação, remédios, água, luz. Meu IPTU está atrasado”, diz a pensionista Iracy Cortez, de 73 anos. Com o nome negativado nos serviços de proteção ao crédito, ela não consegue tomar empréstimos.