Quase 200 pessoas morrerem, entre elas 60 crianças, e 470 ficaram feridas durante as últimas 48 horas na periferia de Damasco sob os bombardeios da aviação síria, no que o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), organização que monitora o conflito sírio através de uma rede de informantes na região) descreveu como “o balanço mais mortífero dos últimos três anos [na periferia de Damasco]”.
A ONU contabiliza em 393.000 os habitantes de Guta Oriental, a leste de Damasco, que desde 2013 sobrevivem sob um duplo cerco imposto pelas tropas regulares sírias no perímetro exterior e pelas milícias islâmicas que controlam o interior dos bairros cercados.
O intenso fogo de artilharia durante as últimas duas semanas marca o prelúdio da iminente ofensiva terrestre das forças especiais sírias, que estão sendo reagrupadas nos arredores de Damasco para penetrar no maior reduto insurrecto da capital.