O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse que “não imagina” a possibilidade de ocorrer um confronto entre as Forças Armadas e caminhoneiros que estão promovendo paralisação em estradas em todo o País, há cinco dias. “Nós não imaginamos essa situação, até porque a ação não é contra caminhoneiros. É para permitir o trânsito, o direito de ir e vir das pessoas e veículos, principalmente, o abastecimento”, declarou o ministro. Ele acredita que, se houver necessidade de desobstrução de vias, a simples chegada das Forças Armadas ao local levará imediatamente à liberação da rodovia.
O general Silva e Luna declarou ainda que “não é verdade” que as Forças Armadas poderão enfrentar problemas para empregar seus efetivos nas operações pelo País a fora porque também estariam sendo atingidas pelo desabastecimento, como chegou a ser noticiado. “As Forças Armadas tem meios, por conta própria, para serem empregados por um período de pelo menos 30 a 45 dias. “É um período de reserva para atuação, inclusive combustível”, observou ele.
O ministro não informou a quantidade de militares a serem empregados na operação de Garantia da Lei e da Ordem, pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, mas avisou que eles estarão trabalhando em todo o País, pelo menos até dia quatro de junho, como prevê o decreto. Ele disse ainda que “todos os meios necessários” serão disponibilizados para que a atuação possa ser efetiva.