Presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira, participou de reunião com o secretário de saúde do Estado, o médico Pedro Cavalcanti, na terça-feira (22), para discutir situação dos hospitais regionais do Rio Grande do Norte.
De acordo com o secretário, o estado hoje é um “canteiro de obras na área de saúde”. Estão sendo reformadas diversas unidades de saúde e ampliados números de leitos de UTI em hospitais da capital e de cidades como Currais Novos, Pau dos Ferros e Mossoró.
Pedro Cavalcanti ressaltou que boa parte dos hospitais estão em fase final de obras e que existe um acordo com o Banco Mundial para equipar estas unidades. A dificuldade apontada no momento é a contratação de mão de obra para atuar nestes hospitais, uma vez que os contratos com equipes terceirizadas e cooperativas devem ser inviabilizadas após medida do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de incluir a folha com este pessoal no limite prudencial do estado.
O secretário informou que está tentando negociar com o TCE uma forma de absorver trabalhadores para colocar estas estruturas para funcionar e gradualmente substituir os profissionais por concursados.
Geraldo Ferreira declara que a posição do sindicato é de defesa do funcionamento destes hospitais. “Os hospitais regionais devem continuar em funcionamento para que as situações possam ser resolvidas em seus locais de origem e a demanda que procura socorro em Natal seja diminuída já que é evidente a superlotação destes hospitais na capital”.
JOÃO CÂMARA
No mês de abril deste ano a comunidade de João Câmara realizou protesto contra o fechamento do hospital regional Josefa Alves Godeiro, que atende a população de 15 municípios.
No mês de abril deste ano a comunidade de João Câmara realizou protesto contra o fechamento do hospital regional Josefa Alves Godeiro, que atende a população de 15 municípios.
Como afirmou o secretário de saúde do estado, a unidade não será fechada, mas reformada para trazer melhorias à população.
“Essa ampliação da rede vem na direção do pensamento do sindicato de que não é bom qualquer fechamento de leitos e qualquer desativação de unidades porque isso vai se refletir nos hospitais da capital que já não têm como responder essa demanda”, afirmou o presidente do Sinmed.
Fonte: Sinmed RN