A decisão de Edson Fachin, do STF, de remeter ao plenário da corte o novo pedido de liberdade de Lula fez o PT dar uma guinada em sua estratégia jurídica. Avaliando que as chances do ex-presidente tornaram-se remotas, a sigla voltou a pressionar o Supremo a reanalisar a autorização de prisões após condenação em segunda instância. O alvo da ofensiva é o ministro Marco Aurélio Mello –relator de ação em que o PC do B pede a suspensão de todos os casos em que houve antecipação de pena.
Petistas e aliados de Lula atuam para obter uma decisão antes do recesso do Judiciário –que começa na semana que vem. A pressa tem motivo: Fachin atrelou à análise do recurso de Lula que foi enviado ao plenário discussão sobre a inelegibilidade do petista.