Cerca de uma hora após aprovação no Senado, o presidente Michel Temer assinou nesta quinta-feira (8) decreto que regulamenta o chamado Rota 2030, regime tributário especial para o setor automotivo, com incentivo fiscal às montadoras.
Temer assinou o decreto em meio a uma visita ao Salão do Automóvel em São Paulo. Até então, ele ainda não havia sancionado a medida provisória relativa ao assunto.
A expectativa é de que Temer assine a medida provisória, aprovada pelo Senado em apenas 22 minutos, até esta sexta (9). Os dois documentos, o decreto e a medida provisória, devem ser publicados no Diário Oficial até segunda-feira, segundo o Planalto.
Mesmo para assinar o decreto que regulamenta o Rota 2030, Temer precisava aguardar a aprovação da medida no Congresso. Enquanto aguardava a votação dos senadores, o presidente visitou os estandes e se encontrou com donos de montadoras.
Depois, subiu no palco e ouviu falas de entidades ligadas à indústria automobilística. Foi informado da aprovação, sob aplausos, pelo presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antonio Carlos Megale, que interrompeu o discurso que tinha preparado para fazer o anúncio.
Só então, Temer discursou. “Imagina se eu estou aqui prestes a assinar o decreto regulamentar e de repente vem a notícia de que não houve quórum ou que foi desaprovada a medida [no Senado]?”, questionou o presidente.
“Eu sairia debaixo de vaias. Agora vou sair debaixo de aplausos.”
O presidente disse que estava aflito com a possibilidade de a medida não ser aprovada.
“Nós que trabalhamos tanto pelo Rota 2030 ficamos na torcida”, afirmou.
“Ontem à noite ainda aprovado que foi na Câmara dos Deputados havia uma certa preocupação. ‘Será que o Senado terá quórum para aprovar a matéria? E será que, tendo quórum, será aprovada?'”
Ele saiu sem falar com a imprensa. Com ele, além dos industriais, estava uma comitiva de ministros e deputados. José Marques e Eduardo Sodré – Folha de São Paulo
Só então, Temer discursou. “Imagina se eu estou aqui prestes a assinar o decreto regulamentar e de repente vem a notícia de que não houve quórum ou que foi desaprovada a medida [no Senado]?”, questionou o presidente.
“Eu sairia debaixo de vaias. Agora vou sair debaixo de aplausos.”
O presidente disse que estava aflito com a possibilidade de a medida não ser aprovada.
“Nós que trabalhamos tanto pelo Rota 2030 ficamos na torcida”, afirmou.
“Ontem à noite ainda aprovado que foi na Câmara dos Deputados havia uma certa preocupação. ‘Será que o Senado terá quórum para aprovar a matéria? E será que, tendo quórum, será aprovada?'”
Ele saiu sem falar com a imprensa. Com ele, além dos industriais, estava uma comitiva de ministros e deputados. José Marques e Eduardo Sodré – Folha de São Paulo