sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Fim da Rouanet causaria apagão em orquestras, museus e peças

LOCAL E DATA DESCONHECIDA: Música: o regente Roberto Minczuk, durante apresentação com a Orquestra Sinfônica Brasileira, (Foto: Cícero Rodrigues/Divulgação) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Alvo de recentes e acaloradas discussões, a Lei Rouanet tem sido fortemente criticada por parte da sociedade e da classe política, havendo mesmo quem defenda a extinção do mecanismo, hoje o principal instrumento federal de incentivo às artes.
A retórica ganhou força com a eleição de Jair Bolsonaro, já que muitos expoentes da direita que apoiaram o presidente eleito, como o grupo MBL e o deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL), pregam pela sua revogação.
“Não só há centralização, como há decisões tendenciosas que levam grupos e grandes empresas a ter monopólio dos patrocínios”, disse Frota sobre as leis de incentivo. Ele também já se referiu a uma suposta “farra que ocorreu no setor nos últimos anos”.
Mas o eventual fim da lei, dizem produtores ouvidos pela Folha, poderia gerar um apagão na produção artística e acabar com a estrutura de economia cultural —ou seja, os empregos gerados pelo setor, a circulação de capital e o impacto financeiro de atividades artísticas— que se criou no país nas últimas décadas.
Memes da Rouanet
“Se a Lei Rouanet deixar de existir, importantes instituições vão ter problemas: Masp, Osesp, Filarmônica de Minas Gerais, Grupo Corpo, além de iniciativas de restauro de patrimônio histórico. Significa uma situação de paralisação na cultura brasileira”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural e vice-presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

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