O governo cumpriu o primeiro item do acordo negociado com os sindicatos que compõem o Fórum Estadual dos Servidores. Nessa sexta-feira (11) foi depositado os 30% de antecipação salarial para os servidores ativos e aposentados que estão com seus salários atrasados. Pela proposta inicial esse valor seria pago apenas no dia 16, mas a governadora Fátima Bezerra acatou o pedido de antecipação da data.
Na próxima quarta-feira, dia 16 de janeiro, deverá ser paga a antecipação dos 70% dos salários restantes de janeiro, a todos os servidores ativos, aposentados e pensionistas que recebem até R$ 3 mil reais. Mais uma vez, a medida é válida apenas para quem está com os salários atrasados. “Quem recebe pelo FUNDEB, o pagamento será dia 31/01”, ressalta a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso.
Para o SINTE/RN a situação continua negativa, mas os primeiros passos em direção à solução, propostos pelo governo, mais as correções feitas em relação à primeira proposta, convenceram a maioria dos líderes sindicais presentes na negociação. “É claro que queremos e merecemos mais que isso, mas o SINTE/RN tem a tradição de dialogar com os governantes, sobretudo nos primeiros meses de governo, e isso será mantido. Em fevereiro, vamos atrás de avanços mais concretos, e a partir daí começa a luta por novas conquistas”, afirmou.
O acordo firmado traz outros compromissos importantes assumidos pelo governo: as receitas extras serão destinadas aos pagamentos dos salários atrasados e do décimo terceiro, na medida em que forem entrando em caixa. Os sindicatos também obtiveram o compromisso de que os pagamentos serão feitos em ordem cronológica: décimo terceiro de 2017, salário de novembro/2018 mais salário de dezembro/2018 e o décimo terceiro salário de dezembro de 2018.
“O SINTE vai ficar atento a entrada de recursos dos royalties, venda da folha de pagamento e do fundo de compensação que existe da antiga COAB, além de acompanhar toda a arrecadação do Estado visando garantir que não haverá, por parte do governo do estado, nenhuma medida que não esteja de acordo com o acordo firmado”, garantiu Fátima Cardoso.