Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) garantem que estão “próximos” de encontrar o paradeiro de mais de R$100 milhões que eram armazenados em um quarto na casa de Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, operador da corrupção do PSDB em São Paulo. Além de revelar o total do dinheiro sujo, o doleiro Adir Assad contou em delação que Paulo Preto dava banho de sol nas cédulas para não mofar.
Uma das linhas de investigação aponta que os R$100 milhões sacados de bancos da Suíça podem ter sido depositados nas Bahamas.
Com o sumiço do produto do roubo, o ex-diretor da Dersa, do governo de São Paulo, ainda não foi denunciado por lavagem de dinheiro.
Apesar dos 70 anos de Paulo Preto no dia 8, a prescrição do crime começará a contar (pela metade) após o dinheiro aparecer.
O dinheiro que sumiu é o dobro dos R$51 milhões encontrados pela Polícia Federal em apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
CLÁUDIO HUMBERTO