Ao completar 100 dias, o governo Fátima Bezerra demonstra um vazio sem tamanho, não inovou, faltou criatividade, não teve choque de gestão, compromisso com mudanças e nem na área social, que seria a área que o PT entende, o governo tentou fazer algo.
A professora que fala errado e tem como ponto forte na sua carreira política ter comido um pedaço de carne com as mãos na mesa do Senado, assumiu o governo carregando o sonho de mais de um milhão de eleitores corajosos que votaram na idealização do povo assumir o governo.
Fátima demonstrou força com os sindicatos, quem manda é ela, mas esqueceu os servidores, de concreto o governo aumentou o atraso em 9 dias para segurança e servidores que ganham até R$ 5 mil. Até a antecipação dos royalties seu governo já esqueceu. Quem tem salário atrasado, só resta chorar.
Se no começo avançou na área de segurança, nos últimos dias resolveu abrir guerra contra a polícia, o ponto inicial foi o puxavante nas orelhas do comandante Alarico, lamentável. Resolveu desmontar a SEJUC por pura pirraça e a saúde sofre a pior crise da história.
Fátima ainda goza de grande popularidade, a esperança popular continua nos seus braços. Tem a simpatia escancarada da imprensa, mas não tomou medida nenhuma para tirar o Estado do buraco.
O governo Fátima é um abraço na mediocridade, cara de vários dos seus componentes. Um governo de cumpadres de um sonho ideológico que morreu na década de 60. Pobre Rio Grande do Norte, sem sorte.
GUSTAVO NEGREIROS
