O maior reservatório do Rio Grande do Norte, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, dá mostras de que vem se recuperando dos últimos 7 anos de chuvas escassas. De fevereiro até agora, por exemplo, a cota de água subiu mais de 2 metros e o volume armazenado saltou de 19,83% para 26,80% – o que representa 643,2 milhões de metros cúbicos de água. A capacidade máxima da barragem é de 2,4 bilhões de metros cúbicos.
Para se ter uma ideia ainda mais clara desta recuperação, basta lembrar que há 1 ano a barragem entrou, pela primeira vez desde sua inauguração (em 1983), no chamado volume morto – nome que se dá à reserva de água mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação. À época, no dia 9 de fevereiro de 2018, o Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn) chegou a registrar que o reservatório estava com apenas 10,8% do seu volume total, o mais baixo da história.
Melhora
Ainda de acordo com o Igarn, no dia 21 de fevereiro deste ano, a Armando Ribeiro Gonçalves estava com uma cota de 38,61 metros, com um volume de pouco mais de 476 milhões de metros cúbicos de água (19,83% da capacidade). Já neste sábado, dia 6 de abril, a cota estava em 40,95 metros, e um volume de 643,2 milhões de metros cúbicos (26,80%). “No caso, a cota aumentou 2,34 metros, e em volume aumentou 167 milhões de metros cúbicos – um crescimento de 6,97% em pouco mais de um mês”, reforçou.
Com relação à vazão, a barragem estava liberando cerca de 5.500 litros de água por segundo. Porém, em razão das chuvas que vêm alimentando bem o rio Piranhas/Açu, a abertura das comportas foi reduzida para 1.000 litros por segundo, “até para ajudar numa maior acumulação de água dentro do reservatório”, ressaltou o Igarn.