O anúncio por parte do Ministério da Educação de que o reajuste do piso nacional dos professores deve subir 12,84% provocou reação de prefeitos e governadores.
Os municípios alertam para "graves impactos" na gestão da educação e nas cofres municipais, que precisarão arcar com o aumento
O valor mínimo do magistério passa de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15 em janeiro de 2020.
A alegação é de que tanto prefeituras como governos estaduais não tinham esta previsão em orçamento e defendem que o percentual de majoração seja o índice da inflação.
O pagamento do piso nacional é uma luta dos professores desde a criação da lei em 16 de julho de 2008. No RS há uma a maioria das prefeituras paga o piso, no entanto, o índice anunciado causou surpresas aos prefeitos que já têm o respaldo da Famurs. Para o presidente da entidade, Eduardo Freite, o índice é impagável, até porque a Justiça tem interpretações diferentes para o que seja o piso em diferentes regiões do país.
Quem reagiu também foi o secretário estadual da Educação, Faisal Karam. Ele disse que não sabe de onde o MEC tirou esse número se referindo ao percentual de majoração.