O ministro da Economia, Paulo Guedes, pode ter de se explicar ao Conselho de Ética da Presidência da República e à Justiça por conta da declaração em que comparou o servidor público que reivindica aumento em época de crise econômica a um parasita.
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) decidiu tomar medidas judiciais contra o ministro por conta da declaração, que foi classificada pela entidade como “agressão gratuita” e “verdadeiro assédio institucional”.
“Não vamos tolerar”
“Vamos fazer uma representação na Comissão de Ética da Presidência da República e avaliamos acionar o Ministério Público para combater esse discurso ofensivo que agride os 12 milhões de servidores brasileiros”, afirma o presidente do Fonacate, Rudnei Marques, que já mobilizou os advogados do fórum para avaliar as medidas judiciais cabíveis neste caso. “As 32 entidades que compõem o Fórum vão assinar a representação”, adianta.