A truculência, a arrogância, do Senador Styverson Valentim está de volta. Virou cotidiano, infelizmente.
Em áudio vazado nas redes sociais, vejam só o que diz o senador da república Styvenson Valentim a uma mulher chamada Natânia.
Disse o senador: “Eu pedi total transparência, em tudo, aí eu tô esbarrando aqui porque ela fez uns exames, uma coisa superficial, passou o valor dos exames, exames de mamografia, exame da puta que pariu, exame de cu… passou uns exames. Mas eu quero o nome da pessoa, a localização, saber se ela existe e se fez o exame. Eu quero saber todas as pessoas que fizeram aquele exame com aquele dinheiro”.
E continuou querendo que o município descumpra a ética na relação médico-paciente: “mas disseram que tem uma ética médica que não permite que passe o nome e o CPF do paciente porque é constrangedor. Constrangedor o quê? Eu saber que fez cirurgia no pau, no cu, no peito? Eu quero lá saber dessa porra! Eu quero saber se fez a cirurgia!”
Não é a primeira, não é a segunda vez que o senador Styvenson Valentim se comporta dessa forma. Ele destina as emendas aos municípios e pressiona os gestores das destinações das emendas a prestar contas. São vários relatos de tratamentos do senador desta maneira na classe política. Desta vez, foi no caso de envio de dinheiro para realização de exames em Parnamirim.
O senador diz ainda à interlocutora que ele identifica no áudio como Natânia que o primeiro envio de recursos a município foi “um teste” e que se não for do jeito que ele quer não envia mais.
Pelo que lemos e ouvimos do senador ficam no ar as seguintes dúvidas: Por que o senador quer saber quem fez a cirurgia? Qual o intuito em encontra tais pessoas? É realmente uma preocupação com o dinheiro público ou simplesmente para fazer política?
Independente do pensamento do senador ser o correto ou não, ele não tem o direito de tratar as pessoas dessa forma. Lembram como ele tratou a própria irmã há algumas semanas no caso do auxílio emergencial que ela recebeu?
Agora foi com uma foi com uma interlocutora que trabalha na saúde. Já houve bate-boca com prefeito de Santo Antônio por este não ter concordado com a forma de abordagem. Provocou inclusive a expulsão do prefeito do seu partido, dizendo que ele não tinha sido correto na aplicação da verba destinada. Em grupos de WhatsApp, este prefeito diz que o senador criou uma fake news sobre o caso.
O senador vem tendo uma postura lastimável no mandato, se acha acima de tudo e de todos. Mas não é assim que a banda toca.
Será que o senador não vai aprender?
Pedir comprometimento com dinheiro público é obrigação do senador e papel de qualquer político. Porém, destratar as pessoas e todas as vezes agir com truculência, arrogância, falta de educação com as pessoas, não.
E mais, o senador precisa ter em mente que agora ele é um político. E o mínimo que se espera, ele concordando ou não com a postura dos outros, que ele trate todos com o devido respeito.
É preciso parar de se achar superior a todo mundo.
O tratamento dado pelo senador à mulher no áudio é ASSÉDIO MORAL, CLARAMENTE.
Os termos empregados ficam longe do que desejamos de qualquer gestor público.
O comportamento do senador é de que ele fez um favor ao Rio Grande do Norte se candidatando.
Via blog do BG
Via blog do BG