Jair Bolsonaro, segundo Miguel Reale Júnior, prepara o terreno para um golpe, em caso de derrota eleitoral em 2022:
“O presidente coloca a imprensa como inimiga dos soldados, pois ‘está sempre contra a lei e a verdade’. Qual a razão de prestigiar cerimônias de soldados da Polícia Militar pregando contra a imprensa livre, esteio da democracia? (…)
A grave menção de que, ‘se não houver voto impresso, esqueça-se a eleição de 2022’, somada à corte que Bolsonaro faz às Polícias Militares, instigadas contra a imprensa livre, forma um quadro preocupante diante de possível derrota do presidente, que terá preparado o terreno para uma ‘lei marcial’, tal qual a pensada por Trump, dando fim à democracia, jamais cultuada. E daí?”