O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender as contrapartidas na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de Guerra em podcast publicado nesta terça-feira (2) pelo Primocast.
O texto é discutido no Congresso e prevê autorização de recursos para disponibilizar nova rodada do auxílio emergencial, benefício que ajudou famílias de baixa renda na crise fiscal ocasionada pela pandemia da Covid-19.
O Congresso e a equipe econômica vêm se chocando com essa pauta. Enquanto deputados e senadores tentam aprovar a PEC descartando a necessidade de contrapartida fiscal, o ministro insiste que o país entrará em colapso sem essa medida.
De acordo com Guedes, a única compensação fiscal sugerida pela equipe econômica foi o congelamento do salário de servidores públicos por um ano.
“A única contrapartida que pedimos foi essa. Sabe quanto seria isso [para os cofres públicos]? Um total de R$ 150 bilhões. Ficar sem aumento o ano passado e este. Para onde foram esses R$ 150 bilhões? Estados, municípios, hospitais públicos e hospitais universitários”, afirmou.