O almoço realizado hoje na casa do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e que teve a presença de Jair Bolsonaro e de boa parte dos seus ministros, serviu para alinhar o discurso do governo federal diante da CPI da Covid e de acusações de que o governo federal não tem trabalhado pela preservação do meio ambiente.
Além de Bolsonaro e Faria, participaram do encontro os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; o do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Também participaram do “costelão” o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI).
O convescote também contou com a presença do Ministro da CGU, Wagner Rosário; do ministro da Justiça, Anderson Torres; do presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães; do ministro da Cidadania, João Roma; do ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes e do secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha.
Ainda na lista de presentes, estavam o ministro do Turismo, Gilson Machado; o Secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior; o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e José Vicente Santini, secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República. Santini chegou a ser exonerado no ano passado após usar um avião da FAB para viajar à Índia.
Depois do almoço, Faria divulgou nas redes sociais uma foto da reunião como se fosse um momento de apoio à permanência de Salles no governo. O Antagonista apurou que o almoço foi organizado de última hora por Faria e que durante a conversa os ministros trocaram impressões sobre a CPI da Covid. A conclusão do staff de Bolsonaro é as investigações têm caráter político, porém, na visão deles, com poucas chances de causar constrangimentos ao presidente.
Além disso, conforme pessoas presentes ao encontro, o almoço também serviu para melhorar a “afinidade” no primeiro escalão do governo bolsonaro.