Alexandre de Moraes decidiu prorrogar por mais 90 dias o inquérito que apura a suposta tentativa de interferência indevida de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
O caso foi aberto, a pedido da PGR, após acusações feitas por Sergio Moro —o ex-juiz deixou o Ministério da Justiça, em abril de 2020, acusando o presidente de pressionar pela troca do superintendente da PF no Rio.
A investigação, no entanto, está paralisada até que o STF finalize o julgamento sobre o formato do depoimento de Bolsonaro.
O antigo relator do caso —Celso de Mello, hoje aposentado— votou para que o presidente tenha que prestar depoimento pessoalmente, mas a defesa de Bolsonaro pediu dispensa do depoimento e argumentou que ele poderia ser por escrito. O julgamento foi adiado e nunca mais foi retomado.