A Igreja da Suécia, considerada a maior denominação cristã da Suécia e a maior denominação luterana da Europa, vem se comprometendo com agendas progressistas há alguns anos. Nesta semana, ela anunciou em uma carta que é “trans”.
A carta, intitulada “Carta pessoal para você que é trans”, foi publicada no site oficial da diocese.
– Uma igreja é feita de pessoas. As pessoas são diferentes. Temos professores religiosos, funcionários, guardiões de igrejas, representantes eleitos, organizações sem fins lucrativos e outros paroquianos que se definem como pessoas trans. A igreja, portanto, também consiste de pessoas trans. Assim, a igreja poderia ser descrita como trans – diz o comunicado.
– Nos últimos anos, vimos como jornais, rádio e televisão, mesmo aqueles que afirmam ser sérios, têm dado espaço para opiniões que questionam seus direitos trangêneros […] onde teorias mal fundamentadas podem permanecer incontestáveis e se tornar a norma para o que deve se aplicar à sua vida.
De autoria de seis membros da igreja, quatro deles sacerdotes, a carta recebeu quase 1.000 assinaturas de outros padres, diáconos e pessoas filiadas à Igreja da Suécia.
A instituição, que permite casamento entre pessoas do mesmo sexo desde 2009, também critica os esforços para manter os homens biológicos fora dos vestiários e esportes femininos por “contribui para a normalização do ódio trans”.
– Acreditamos em uma igreja e em um Deus que acolhe pessoas além do poder, fronteiras nacionais, etnia, orientação sexual, sexo e identidade de gênero. Uma humanidade em todas as cores do arco-íris, absolutamente incrível e infinita em sua diversidade. Somos diferentes e isso é bom. E Deus viu que era bom – afirma o texto.