O auxílio emergencial será pago a mais 110 mil mulheres chefes de família monoparental, após reprocessamento dos cadastros dessas pessoas. O repasse para esse público soma R$ 82,24 milhões. As pessoas com o benefício desbloqueado recebem todas as parcelas a que têm direito de forma retroativa.
Segundo o Ministério da Cidadania, na sexta-feira (dia 6), elas receberão todas as parcelas de R$ 375 (maior cota) a que têm direito, em uma única transferência nas contas sociais digitais. Para as mulheres que fazem parte do Bolsa Família, os pagamentos serão realizados dentro do calendário regular do programa. Ao todo, o benefício já chegou mais de 8,5 milhões de mães solo no Brasil, desde o início da pandemia de Covid-19.
Uma nova análise de dados confirmou a elegibilidade ao benefício a partir das informações mais recentes disponíveis nas bases governamentais. Veja aqui como consultar.
A análise, de acordo com o governo, levou à suspensão de mais de 600 mil benefícios para avaliação de inconformidades. Entre esses casos, estão 136 mil mães chefes de família monoparental. Com o desbloqueio do benefício para 110 mil mulheres, realizado nesta quarta-feira (dia 4).
Ainda estão sendo analisados 27 mil cadastros que ainda estão em processamento. O benefício é pago em quatro parcelas, com valor médio de R$ 250, exceção às mulheres chefes de família monoparental (criam os filhos sozinhas), que recebem R$ 375, e os indivíduos que moram sozinhos (família unipessoal), que recebem R$ 150.
Revisões
Os pagamentos do auxílio emergencial passam mensalmente por uma fase de reverificação dos requisitos de elegibilidade.
Os benefícios também são verificados em ações de auditoria, o que pode gerar o bloqueio, que não se trata da exclusão do direito, mas apenas da suspensão do prazo do pagamento até a conclusão das verificações do cadastro e da confirmação da legitimidade.