Diante da disparada de crimes envolvendo o Pix, o Procon-SP, órgão de defesa do consumidor, entrou em contato com o Banco Central para pedir que a ferramenta de transferência instantânea seja suspensa temporariamente.
Em reunião com técnicos do BC, o diretor-executivo da entidade, Fernando Capez, pediu a paralisação de todas as transações com o Pix até que novas medidas de segurança sejam adotadas.
O próprio banco já admitiu que as reclamações em torno da ferramenta dobraram desde seu lançamento, no ano passado.
Em agosto, o Banco Central anunciou uma série de mudanças para ampliar a segurança da ferramenta, incluindo o limite de R$ 1 mil para transferências no período noturno.
A medida, que não tem prazo para ser implantada, no entanto, é alvo de críticas por parte do Procon-SP. O órgão acredita que o limite pode fazer com que sequestradores fiquem em poder das vítimas até o dia seguinte para conseguir efetuar os roubos.
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