A Justiça do Rio Grande do Norte decidiu enviar para júri popular o caso de uma mulher que é acusada de marcar um encontro com o ex e, após fazer sexo com ele, tentar dopá-lo com remédios e, ainda por cima, incendiar um quarto de motel na Zona Norte de Natal na tentativa de matar o homem.
O caso aconteceu em abril de 2019 e foi levado à Justiça pelo Ministério Público Estadual – que acusa a mulher de tentativa de homicídio qualificado pelo emprego de fogo e explosivos.
Segundo a denúncia do MP, a mulher entrou em contato com o ex para marcar um encontro alegando que queria resolver situações do passado “de forma amigável”, sugerindo o motel. Os dois relatam que chegaram separados no estabelecimento.
O homem diz que, antes do encontro, a mulher estava o incomodando por estar inconformada com o fim do relacionamento. Neste período, ela teria chegado a se passar por um amigo dele, na tentativa de encontrá-lo. O homem relata que chegou a denunciar a ex por 7 ou 8 vezes na delegacia por perturbação e ameaça.
Chegando no local, os dois tiveram uma relação sexual – eles confirmam. Depois disso, a mulher teria oferecido água em uma garrafa para a vítima – que, ao ingerir o líquido, sentiu um gosto ácido e cuspiu.
Percebendo que a água estava estranha, o homem forçou que a mulher tomasse o líquido e perguntou o que tinha dentro da garrafa. Ela teria informado que cometeu um equívoco, dando ao ex a garrafa que ela usa para tomar remédios controlados. Havia comprimidos de diazepam na garrafa.
O Ministério Público conta que, em seguida, por não ter conseguido dopar o homem, a mulher retirou outra garrafa da bolsa com gasolina e jogou no corpo da vítima e pelo quarto. Com um isqueiro, ela incendiou o local. O homem conseguiu escapar e saiu correndo pelo motel, pedindo socorro aos funcionários do estabelecimento.
O quarto de motel, o carro da vítima e a motocicleta da mulher foram consumidos pelas chamas. Os bombeiros foram chamados e controlaram o incêndio. O estabelecimento relata um prejuízo de R$ 40 mil, que foi bancado pelo seguro.
O homem confirma toda a acusação do Ministério Público.
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Fonte: Portal Grande Ponto