Em nota, Pinheiro disse que recebeu com surpresa a decisão e que está à disposição das autoridades (veja a íntegra abaixo).
A ação foi batizada de "Operação Capistrum" e os mandados foram cumpridos pelo MP-MT (Ministério Público Estadual do Mato Grosso) e a Polícia Judiciária Civil.
O MP informou que a Justiça também autorizou medidas de busca e apreensão e sequestro de bens em desfavor do prefeito e de sua esposa Marcia Aparecida Kuhn Pinheiro, Monreal Neto, da secretária adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e do ex-coordenador de Gestão de Pessoas Ricardo Aparecido Ribeiro. Monreal Neto e Ivone também foram afastados de suas respectivas funções. O UOL tenta localizar a defesa dos citados. O espaço está aberto para manifestação.
O Ministério Público informou ainda que as medidas são cautelares, mas não especificou quais seriam as supostas irregularidades porque o processo corre em segredo de justiça.
"Além da medida criminal determinada pelo Egrégio Tribunal de Justiça, o Ministério Público propôs, através do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, ação cível por ato de improbidade administrativa visando a aplicação das sanções da lei de improbidade, bem como apresentou pedidos de indisponibilidade de bens e afastamento de agentes públicos", informou o MP.
Outro lado: Veja abaixo, na íntegra, a nota divulgada pelo prefeito:
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, informa que recebeu notificação judicial na manhã de hoje (19) sobre investigação do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
Recebeu com surpresa decisão que gerou afastamento de suas funções em razão de apuração por contratação irregular de servidores da Saúde em Cuiabá.
Amparado pela transparência, o gestor púbico posteriormente irá se manifestar à população e imprensa.
Reitera que está à disposição das autoridades competentes e vai colaborar para o pronto esclarecimento dos fatos.