A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na noite desta segunda-feira (1º/11) um pedido da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) para que seja permitido bloquear rodovias como forma de protesto em favor dos caminhoneiros.
A entidade tentava garantir na Corte o direito jurídico de realizar uma greve nacional e trabalhava para derrubar as liminares que inviabilizam a paralisação da categoria.
Com a decisão, os 29 interditos proibitórios que impedem paralisações na malha rodoviária federal e em pontos logísticos estratégicos continuam valendo.
Inconformados pelos constantes reajustes no preço do diesel e insatisfeitos pela falta de diálogo com o governo federal, caminhoneiros autônomos de todo o Brasil tentam promover, a partir desta segunda-feira, greve que traga consequências palpáveis à economia do país e obrigue as autoridades a ceder aos apelos da categoria.
A maioria das lideranças rechaça publicamente eventual bloqueio das rodovias por parte dos grevistas, mas essa possibilidade é o que mais preocupa o Ministério da Infraestrutura, que foi à Justiça e obteve liminares em 20 estados para impedir a prática.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, não havia registros de bloqueio parcial ou total de rodovias federais até o início da noite desta segunda.
Metrópoles