Ações da CNTE neutralizaram baderna de prefeitos em Brasília e reajuste de 31,3% continua mantido para janeiro de 2022.
Educação | Baderna da CNM contra o piso nacional do magistério fracassa em Brasília. Agitação com quase mil gestores ocorrida dias 14 e 15 deste mês não foi capaz de convencer deputados e senadores a mudar o cálculo de correção desse direito do magistério, conquistado em 2008, no governo Lula (PT). Continua, após o anúncio.
CNTE mantém luta
Para garantir o reajuste de 31,3% para o magistério, a CNTE vai se manter firme em Brasília até o encerramento do ano legislativo, previsto para finalizar dia 23 próximo. Após o anúncio, entenda melhor a questão.
Baderna da CNM
Um dos principais pontos da pauta baderneira e prioritária da CNM é o Projeto de Lei 3776/08. Medida muda o cálculo do piso do magistério. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo.
Mudar cálculo do reajuste do piso, para eliminar ganho real de salário, é a segunda prioridade da pauta da CNM na Câmara dos Deputados. Foto/reprodução.
Rebaixamento
Caso os gestores obtenham êxito na pressão contínua sobre os parlamentares, e o cálculo do piso seja alterado para o INPC, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. O gráfico acima ilustra essa questão. Ou seja, é uma queda em torno de 20% no índice até agora previsto. Continua, após o anúncio.
Sair às ruas e pressionar nas redes sociais
Com pauta oposta, profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria. É preciso sair às ruas e também pressionar os parlamentares nas redes sociais.