quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Passaportes de vacina Covid agora podem ser armazenados em microchip e implantados sob a pele


A Epicenter, uma startup com sede em Estocolmo, revelou uma nova maneira de transportar um passaporte de vacina COVID – em um microchip implantado sob a pele.  A informação foi divulgada pelo veículo britânico Daily Mail.

O implante pode ser lido por qualquer dispositivo usando o protocolo de comunicação de campo próximo (NFC) – tecnologia usada para pagamentos sem contato e sistemas de entrada sem chave.

Em um vídeo compartilhado pelo Epicenter, Hannes Sjöblad, diretor de distribuição, tem o chip em seu braço e simplesmente acena com um smartphone sobre ele para verificar seu status de vacinação.

“Os implantes são uma tecnologia muito versátil que pode ser usada para muitas coisas diferentes e, no momento, é muito conveniente ter o passaporte COVID sempre acessível em seu implante, disse ele em um comunicado.

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a COVID-19, doença causada pelo SARS-CoV-2, uma pandemia.

A partir de então, o vírus tomou conta do mundo – fechando negócios e forçando as pessoas a entrarem em suas casas por meses.

Embora os bloqueios tenham diminuído em todo o mundo, o coronavírus ainda está se espalhando e se transformando em novas variantes que são mais difíceis de impedir de se espalhar.

No entanto, o mundo agora tem acesso a vacinas, o que ameniza os sintomas do vírus mortal, e as informações sobre o status da vacina são fornecidas em papel ou formato digital, conhecido como passaporte COVID.

Muitos locais, restaurantes, bares, salas de concertos e museus nos Estados Unidos estão exigindo que os visitantes apresentem seu status de vacinação para entrar no prédio.

E a Epicenter deseja tornar a apresentação dessas informações o mais fácil possível.

‘No caso de seu telefone ficar sem bateria, ele estará sempre acessível para você. Então, é claro, é assim que usamos essa tecnologia hoje, no próximo ano vamos usá-la para outra coisa ‘, disse Sjoblad.

O microchip fica diretamente sob a pele, no braço ou entre o polegar e o indicador.

De acordo com Sjöblad, o procedimento é ‘totalmente reversível’ e não requer um aplicativo especial para telefone.

O microchip implantado da Epicenter não é uma inovação, pois a empresa já o utiliza há anos – e com seus próprios funcionários.

Em 2015, a empresa anunciou que implantou o microchip em mais de 100 de seus funcionários, o que permite abrir portas, operar impressoras ou comprar smoothies com um aceno de mão.

O chip é implantado com uma simples injeção de uma seringa e com um clique um microchip é injetado na mão do funcionário.

Quando ativado por um leitor a alguns centímetros de distância, uma pequena quantidade de dados flui entre os dois dispositivos por meio de ondas eletromagnéticas.

E embora os passaportes de microchip ainda não estejam prontos para o mercado, é seguro presumir que é assim que eles serão implantados.

Patrick Mesterton, cofundador e CEO da Epicenter, disse em uma declaração de 2017: ‘O maior benefício, eu acho, é a conveniência.

‘Basicamente, substitui muitas coisas que você tem, outros dispositivos de comunicação, sejam cartões de crédito ou chaves.’

VIZOOM JOÃO CÂMARA

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