O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, determinou "imediatamente que vários setores (do Ministério) adotem as providências cabíveis para o caso" relacionado ao filme "Como se tornar o pior aluno da escola".
Hoje, os nomes dos humoristas Danilo Gentili e Fabio Porchat ficaram entre os assuntos mais comentados do Twitter com acusações de incentivo à pedofilia pelo filme "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola", disponível no catálogo da Netflix. A plataforma de streaming também foi alvo de críticas.
Quando lançado, o longa-metragem mirim já havia sido alvo de polêmica por uma cena de cunho sexual que envolve Porchat.
Na ocasião, Adriana Munhoz, mãe do ator Bruno Munhoz, à época com 13 anos, não escondeu sua preocupação com as cenas mais pesadas do filme, uma dela justamente com conotação sexual.
"Qual me chocou mais? A cena do Porchat, eu não tinha visto pronta, sabia mais ou menos como seria, mas depois de ver pronta foi mais tranquilo. Era uma cena que preocupava sim", admitiu a mãe de Bruno, em entrevista ao UOL.
Em "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola", Fabio Porchat interpreta Cristiano, um homem com desvios sexuais e dono do caderno que o ex-colega (papel de Danilo Gentili) roubou na escola para escrever o guia de "pior aluno", encontrado pelos protagonistas Pedro (Daniel Pimentel) e Bernardo (Bruno Munhoz).
Agora, o longa voltou a ser assunto nas redes sociais, dentro de um contexto político, com perfis bolsonaristas criticando a produção. Em meio ao burburinho gerado, houve quem apontasse a hipocrisia desses mesmos críticos de agora, que antes aplaudiam Gentili, na época em que ele era apoiador do então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL).
*Com informações do UOL