O porta-voz do Kremlin não descarta o uso de armas nucleares contra a Ucrânia. Em entrevista à CNN Internacional, Dmitry Peskov foi questionado sobre as condições para uso da capacidade nuclear russa.
“Se houver uma ameaça existencial para o nosso país, então elas podem ser usadas. Não existe outra razão prevista no conceito russo de segurança nacional”, afirmou o representante do governo Putin.
Peskov ainda ressaltou que ninguém imaginava que as operações em território ucraniano levariam apenas alguns dias. E admitiu que Moscou não atingiu nenhum de seus objetivos militares até agora.
Nesta terça-feira (22), o secretário-geral da ONU fez um apelo para que ucranianos e russos cheguem a um acordo o mais rápido possível.
Antonio Guterres disse que já está claro que a guerra não terá um vencedor. Ele questionou quantas vidas ainda precisam ser perdidas para que os confrontos cessem.
Guterres ainda chamou atenção para o sofrimento humano verificado na Ucrânia, além do rastro de destruição deixado pelos bombardeios russos.
Também nesta terça, o presidente da Ucrânia disse que a cidade de Kiev foi arrasada e que sobraram apenas ruínas por lá.
Em discurso no Parlamento da Itália, Volodymyr Zelensky pediu ajuda aos italianos e ao Papa Francisco. E alertou que o objetivo da Rússia é avançar para o restante da Europa.
Com as negociações por um cessar-fogo paralisadas, autoridades ucranianas pediram para que a China desempenhe um “papel mais notável” na tentativa de acabar com a guerra. Já o governo polonês sugeriu que a Rússia seja excluída do G20, grupo das principais economias do mundo.
Band