Durante reunião com aproximadamente 40 embaixadores no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro atacou o Tribunal Superior Eleitoral e utilizou um inquérito da Polícia Federal de 2018 sobre as urnas eletrônicas para distorcer e divulgar informações falsas sobre o processo eleitoral.
Ele ainda criticou o atual presidente da corte eleitoral, Edson Fachin, ao dizer que ele foi responsável pela libertação de Lula e insistiu na cantilena de que o ministro do STF Luís Roberto Barroso somente foi nomeado para o cargo por atuado no processo de extradição de Cesare Battisti.
De acordo com o presidente da República, a PF e o Tribunal Superior Eleitoral concluíram que seria possível invadir as urnas eletrônicas — o que vem sendo negado pelo TSE desde o ano passado, quando Jair Bolsonaro vazou as informações desse inquérito pela primeira vez.
“Segundo o inquérito, os hackers ficaram oito meses nos computadores do TSE e, ao longo do inquérito, houve a conclusão de que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar fotos, transferir uma informação para outro. O próprio Tribunal Superior Eleitoral concluiu que há várias maneiras de se alterar o processo de votação”, disse o presidente da República.