Os candidatos que disputaram as eleições neste ano começaram a apresentar seus registros na Justiça Eleitoral e, com eles, surgiram as primeiras notícias a respeito de declarações bens. Tem candidato a presidente, por exemplo, que declarou ter R$ 24 milhões em bens, enquanto outro, apenas R$ 197 reais. Mas nenhum patrimônio chamou tanta atenção quanto o de Antídio Lunelli, prefeito da cidade catarinense de Jaraguá do Sul.
Filiado ao MDB e candidato a deputado estadual, Antídio declarou R$ 390 milhões em bens. Ele é dirigente de uma série de empresas no setor têxtil, que tem cinco mil funcionários e produz cerca de 23 milhões de peças de vestimenta por ano. Atualmente, comanda ainda duas rádios na região norte do estado, assim como atua em frigoríficos, uma empresa de mineração e outra de terraplanagem.
O patrimônio de Antídio veio crescendo nos últimos anos: em 2016, quando foi eleito pela primeira vez, ele declarou ter R$ 280 milhões; em 2020, quando se elegeu pela segunda vez, o montante já era de R$ 351 milhões.
NO RIO GRANDE DO NORTE
Na disputa eleitoral potiguar, destaca-se, até o momento, os patrimônios de José Dias (PSDB), deputado estadual que aparece na foto abaixo, que tem R$ 53 milhões; de Flávio Azevedo, empresário, com R$ 25 milhões; e o de Galeno Torquato, com R$ 8 milhões (este tinha R$ 4,8 milhões em 2018).
Segundo reportagem d'O Globo, o candidato a presidência da República com mais bens até o momento é Felipe D'Avilla (Novo). Ele declarou R$ 24,6 milhões em bens. O patrimônio inclui uma casa de R$ 2,3 milhões e participações em investimentos nos valores de R$ 7 milhões e R$ 10,3 milhões. Do outro lado da lista, aparece o candidato da Unidade Popular, o ativista social Léo Péricles, que declarou ter R$ 197,31 em um investimento na caderneta de poupança.