O transporte gratuito no final de semana do 2º turno das eleições pra presidente da República, previsto para o próximo domingo (30), pode ter custos entre R$ 350 mil e R$ 400 mil para os cofres do Governo do Estado.
O decreto que regulamenta a medida foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na última quinta-feira (20). O Governo tem retido o repasse dos valores relativos a empréstimos consignados dos servidores estaduais, o que tem gerado críticas de sindicatos e até ameaças de ação na Justiça. O Governo não divulga o valor do débito.
Segundo o titular da Tributação do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, para se chegar ao valor foi feito um cálculo em cima do faturamento feito com as empresas de transporte urbano e metropolitano do Estado. São onze empresas que prestam o serviço, cinco no interior do Estado e outras seis na Grande Natal.
No caso da gratuidade dos transportes, serão recursos da assistência social. “Esses recursos vão ser custeados pela Sethas de uma sub-ação que é ligada ao transporte de pessoas. A intenção dessa iniciativa é fazer com que as pessoas se dirijam ao local de votação, independnte de quem ela vá votar.
A ideia é facilitar o acesso ao local de votação e engloba o transporte intermunicipal rodoviário, as viagens mais longas, indo das 7h do sábado até às 7h do dia 31, segunda-feira. No metropolitano, na Grande Natal, esse transporte é só no dia das eleições”, disse o secretário Carlos Eduardo Xavier.