Em duas semanas da atual legislatura, cinco deputados federais já apresentaram propostas para proibir a adoção da linguagem neutra na rede de ensino.
Apresentaram propostas semelhantes os deputados Kim Kataguiri (União-SP), Dani Cunha (União-RJ), Roberto Duarte (Republicanos-AC), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Delegado Marcelo Freitas (União-MG).
“O objetivo do projeto é tirar da sala de aula ideologias radicais, que veem no aluno uma oportunidade de exercer doutrinação, e restaurar a tarefa da escola de ensinar conteúdo útil e sério”, diz Kataguiri em sua proposta.
Já Dani Cunha sugere que o conceito de “é fruto da ideologia de gênero, a qual ensina que o sexo biológico não é o suficiente para definir a sexualidade humana”. O tema não é consenso entre linguistas e especialistas na língua portuguesa.
Em janeiro, um post da Agência Brasil, em linguagem neutra, foi extremamente critico por parlamentares conservadores. No post, foi escrito o seguinte título: “Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília”.
O Antagonista