O Rio Grande do Norte não teve nenhum ataque criminoso neste sábado (25) depois de 11 dias consecutivos de ataques.
As violações aos direitos humanos nos presídios do estado estão no cerne da onda de violência que iniciaram os ataques contra prédios públicos, comércios, veículos públicos e privados. Ao todo, foram mais de 300 ataques no estado desde o inicio da violência desde o dia 14 até hoje.
As autoridades locais dizem que os ataques foram realizados pela facção criminosa que atua no estado conhecida como Sindicato do Crime. A facção Sindicato do Crime foi formada em 2012 por dissidentes do PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas.
O órgão federal Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) produziu um relatório que denuncia condições em presídios. O documento cita tortura por parte de policiais penais, castigos físicos, hiperlotação em dois presídios vistoriados, comida estragada, subnutrição dos presos, tuberculose e surtos de dermatite.