A passagem de um ciclone extratropical provocou destruição em estados brasileiros. Os ventos fortíssimos derrubaram árvores e deixaram milhares sem luz. Houve alagamento em várias cidades. No Rio Grande do Sul, uma pessoa morreu ao ter a casa atingida.
As rajadas de vento chegaram a 140 km/h e provocaram estragos em mais de 50 cidades gaúchas. O município de Sede Nova, no noroeste do estado, foi o mais atingido. Em Rio Grande, um idoso morreu; uma árvore caiu em cima da casa dele. Em São Sebastião do Caí, o nível do rio subiu e invadiu ruas.
O ciclone também provocou estragos no litoral norte do Rio Grande do Sul, e a preocupação agora é com as enchentes e a ressaca do mar.
“Nós estamos já monitorando as pessoas que moram na beira da orla, próximo ao mar, e vamos, a medida do possível, e as famílias aceitando, tirar elas da área de risco”, diz o prefeito interino de Cidreira, Claudio Hoffmann.
Em todo o estado, cerca de 600 pessoas tiveram que sair de casa. A estimativa da Defesa Civil é de que mais de 17 mil foram afetadas pelo mau tempo.
Em Tramandaí, a tradicional Festa do Peixe precisou ser suspensa por causa dos estragos no centro de eventos. O vento arrancou lonas e estruturas de ferro.
Ao menos 15 rodovias do estado tiveram algum tipo de bloqueio – por deslizamento de terra, queda de árvores ou transbordamento de rios.
Do g1