O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu, nos primeiros seis meses de gestão, 103 servidores públicos envolvidos em casos de corrupção, e ainda há um grande número de pessoas na fila para enfrentar as consequências, informa a revista Veja.
Os processos são acompanhados pela Controladoria-Geral da União (CGU), que já removeu milhares de servidores públicos flagrados cometendo crimes no serviço público.
Durante o seu governo, Jair Bolsonaro expulsou 1.934 servidores públicos da máquina administrativa, sendo a maioria dos casos relacionados a irregularidades, de acordo com dados da CGU.
No entanto, um estudo realizado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e pela Universidade de Brasília (UnB) revela que Bolsonaro aumentou o uso de medidas formais de repressão contra os funcionários públicos e testou estratégias em determinadas organizações para replicá-las em outras, em caso de sucesso.
A CGU é responsável pelo controle interno do governo federal. Suas atribuições incluem a defesa do patrimônio público, a prevenção e o combate à corrupção, bem como o aprimoramento da transparência na gestão. Sua recém-criada Secretaria de Integridade Privada incentiva boas práticas no setor privado para prevenir irregularidades.