Blusa com estampa de oncinha e short jeans. Assim estava vestida a pequena Suedna Rodrigues da Silva, de apenas 11 anos, quando foi vista pela última vez, no sábado, 8 de abril de 2023. Esse caso, repleto de mistérios, segue sendo investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, mas até o momento, ainda se é possível atestar o que aconteceu com a jovem.
A redação da 96 FM recebeu nesse período diversos questionamentos sobre o fato. A maioria dele, perguntando se a menina já havia sido encontrada ou se a “mídia ia esquecer mesmo o caso”. Diante disso, a Polícia Civil foi procurada e levantado o que se tem de informação até o momento.
De acordo com a 14ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (Ceará-Mirim), a notícia inicial era que Suedna tinha saído de casa por volta das 11h para comprar frutas na feira de Ceará-Mirim, segundo relatou a mãe dela, em depoimentos a Polícia Civil. Contudo, outra versão surgiu: na verdade, Suedna tinha ido à Natal, de trem, na companhia de outras crianças, pedir dinheiro e mantimentos.
De posse dessa informação, a mãe de Suedna, foi intimada para prestar depoimento novamente. Ela afirmou que realmente Suedna já praticou esse tipo de conduta, porém, que sempre fazia acompanhado dela (a depoente) ou de uma vizinha. Disse que a criança nunca foi pedir em Natal acompanhada apenas de menores de idade. Questionada sobre quais estações ela e Suedna costumavam descer quando ia a Capital, ela respondeu: Nordelândia, Nova Natal e Ribeira.
Com essa informação, os investigadores estiveram nas estações mencionadas. Os agentes constataram que, na estação de trem de Ceará-Mirim e nas três estações mencionadas, não havia câmeras de segurança. Os vagões dos trens também não dispunham de sistema de monitoramento. Funcionários das estações falaram que já haviam visto Suedna no local, na companhia de adultos.
A Polícia Civil também observou câmeras nos comércios localizados em região próxima às estações, onde possivelmente Suedna costuma transitar. No entanto, devido à baixa capacidade de armazenamento, as imagens já haviam sido sobrescritas na data em que foi realizada a diligência. Teve o apoio também de cães farejadores nos bairros Baixa do Rato, Novo Horizonte e Sítio Gravatá, em Ceará-Mirim, e as diligências foram estendidas aos municípios de Rio do Fogo e Taipu. Até agora, no entanto, nada foi encontrado.
As investigações e buscas continuam e a mãe da pequena criança ainda espera uma resposta.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.