Além do encontro na África do Sul, que acontece de terça a quinta-feira, o presidente também fará uma visita de Estado a Angola e participará da cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em São Tomé e Príncipe.
O retorno à cena internacional, contudo, coabita com saias-justas que vão da Venezuela à guerra na Ucrânia, razão de desconfortos entre o petista e o presidente do Chile, o também esquerdista Gabriel Boric. Na primeira passagem pelo continente africano, em julho, Lula afirmou em Cabo Verde que o Brasil tem “profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão”.
— Quero recuperar a relação com o continente africano. Nós, brasileiros, somos formados pelo povo africano. A nossa cultura, nossa cor, tamanho, é resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus. E nós temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país — afirmou. As escorregadas de Lula ocorrem principalmente nas geralmente longas entrevistas coletivas que dá ao fim de cada viagem.
Com informações do O Globo