A PF (Polícia Federal) abriu um inquérito contra o deputado federal General Girão (PL-RN) por suposta incitação a atos antidemocráticos desde o resultado das eleições de 2022 e até mesmo após os atos de 8 de janeiro.
Segundo a PF, General Girão "realizou postagens em redes sociais e apareceu em vídeos" incitando, "em tese, animosidade entre as forças armadas e os poderes constitucionais, as instituições e a sociedade".
O documento da PF diz que o parlamentar organizou um grupo de pessoas para "manter-se firmes no propósito de cometer crimes contra o Estado Democrático de Direito", chegando até mesmo a cometê-los.
Os crimes cometidos e citados pela PF são: tentativa de abolição, com emprego de violência ou grave ameaça, do Estado Democrático de Direito, e tentativa de deposição, por meio de violência ou grave ameaça, de governo legitimamente constituído.
A comunicação de abertura do inquérito foi feita nesta quinta-feira (24) pelo delegado federal Victor Menezes e enviada ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito contra General Girão.
Por fim, o delegado informa que se tornou desnecessário um pedido de Moraes para que as plataformas Meta e Twitter preservassem postagens de Girão, uma vez que elas "já foram reunidas e preservadas". Agora, a PF vai a analisar o material e, em seguida, ouvir o investigado sobre o teor delas.
Com informações de UOL