O Exército informou neste domingo (9) que, atendendo à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, vai afastar o tenente-coronel Mauro Cid de suas funções.
Em comunicado, a corporação afirmou que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função. A nota omite a informação que Cid receberá R$ 26.239 por mês, segundo o UOL.
Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército em Brasília na tarde deste sábado, 9, quatro meses após ser preso na Operação Verine — investigação sobre suposto peculato eletrônico com a inserção de dados falsos nos sistemas do SUS para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outras pessoas.
A soltura foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, que, também neste sábado (9), homologou a delação premiada de Mauro Cid, que pode levar os investigadores a sanar lacunas e avançar nas apurações mais sensíveis que miram o ex-presidente Bolsonaro.