A Arquidiocese de São Paulo decidiu pelo arquivamento do caso sobre a suposta videochamada íntima envolvendo o padre Julio Lancellotti e um menor de idade. O pároco nega as acusações.
Em nota divulgada nesta 3ª feira (23.jan.2024), a igreja disse se tratar de uma denúncia que já havia sido investigada em 2020 e descartada pela Santa Sé e pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo).
O material foi encaminhado pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite (União Brasil), na 3ª (22.jan), depois que a arquidiocese solicitou acesso ao vídeo no começo de janeiro.
O vídeo foi obtido pelo também vereador Rubinho Nunes (União Brasil), autor da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das ONGs (organizações não governamentais), que tem o padre como um dos alvos.
As imagens mostram a gravação de uma videochamada envolvendo duas pessoas, uma de câmera desligada e a outra retratando um homem idoso se masturbando. A gravação também mostra o chat e a conversa que sugere se tratar de um menor de idade. A autenticidade do vídeo é questionada. Leia mais nesta reportagem sobre as perícias realizadas.
Segundo a Arquidiocese de São Paulo, o material é o mesmo recebido em denúncia em 2020.
Na ocasião, a Cúria Metropolitana instaurou uma investigação e descartou a denúncia alegando falta de materialidade. Assim, diante da ausência de novas informações sobre o caso, a Igreja Católica optou pelo arquivamento do caso.
A Arquidiocese de São Paulo afirmou que “permanece atenta a ulteriores elementos de verdade sobre os fatos denunciados” distante dos “interesses ideológicos e políticos” que envolvem o caso.
Com informações do Poder360