Macau, uma cidade outrora pacífica, agora se vê em meio a uma onda de insegurança que tem deixado seus moradores assombrados. Relatos de arrombamentos e assaltos tornaram-se frequentes, e a sensação de vulnerabilidade é palpável nas ruas antes tranquilas da cidade.
A situação se agravou com a recente transferência da sede da polícia civil para a cidade vizinha de Guamaré, deixando Macau em uma posição ainda mais precária. O mês de maio foi marcado por diversos incidentes, incluindo assaltos em residências e estabelecimentos comerciais, como a Casa lotérica, loja JBS Solar e as Lojas Americanas, esta última durante o Dia dos Namorados, um momento em que a cidade deveria estar celebrando o amor e a união.
Junho mal começou e já registra uma sequência de assaltos que a cidade nunca havia visto. O Pet Agro e Pesca e a Farmácia Farmel na Rua São Pedro foram os últimos alvos dessa série de crimes que abalam a confiança dos cidadãos na segurança pública.
Diante desse cenário, a população se pergunta: onde estão as autoridades? O prefeito, o delegado e o comando da polícia municipal permanecem em silêncio, enquanto a cidade clama por ação e respostas. Segundo o blog Agora é Fato, a cidade enfrenta uma média de um assalto a cada quatro dias1, um número alarmante que reflete a urgência da situação.
A impressão que se tem é que as forças de segurança de Macau jogaram a toalha, e o prefeito, apelidado de “3D, Dr. Zé”, parece alheio aos acontecimentos. A comunidade se questiona se será necessário que o próprio prefeito ou alguém próximo a ele seja afetado para que medidas sejam tomadas.
Macau merece mais. Merece um governo que não apenas garanta a segurança, mas que também se dedique à saúde, educação e infraestrutura do município. A população de Macau clama por um futuro onde possam viver sem o medo constante que hoje os assola.
Blog Agora É Fato