terça-feira, 16 de julho de 2024

Tangará: Justiça anula Sessão extraordinária da Câmara que iniciou processo de impeachment


Insatisfeita por não ser vice de Augusto, Aninha agora tenta ser prefeita aplicando um golpe com pedido de impeachment fragilizado.

Decisão anula sessão de impeachment contra Augusto e dá banho de água fria em Aninha e companhia. Imagem: Reprodução

Em decisão proferida ontem (15), o Juiz Daniel Augusto Freire de Lucena e Couto Maurício, da Vara Única da Comarca de Tangará, anulou a sessão extraordinária da Câmara Municipal realizada no dia 11 de julho, que deu início ao processo de impeachment do prefeito Augusto Alves. A decisão foi fundamentada no descumprimento do regimento interno da Câmara, que exige um prazo mínimo de dois dias entre a convocação e a realização de sessões extraordinárias.

O prefeito Augusto ajuizou mandado de segurança alegando que a sessão extraordinária violou o regimento interno, pois o segundo requerimento de impeachment, que foi pautado e deliberado, foi recebido no mesmo dia da sessão, impedindo a mínima organização e conhecimento prévio dos vereadores sobre a matéria urgente a ser discutida. O juiz acatou os argumentos, destacando que a conduta da presidente da Câmara, Ana Lourdes Viana da Silva, feriu normas regimentais, resultando em um ato ilegal passível de correção judicial.

Conforme apontado pelo Portal do Trairi, a sessão extraordinária foi marcada por diversas ilegalidades, desde a convocação até a deliberação do novo requerimento de impeachment, que não havia sido previamente comunicado aos vereadores. A matéria do Portal já alertava para as irregularidades, indicando que haveria a necessidade de intervenção judicial.

Na decisão, o magistrado ressaltou que, embora o Judiciário não possa substituir deliberações da Câmara, ele tem o dever de assegurar o cumprimento das normas constitucionais, legais e regimentais. A decisão liminar anula a sessão e interrompe o processo de impeachment.

A Câmara Municipal de Tangará deverá prestar informações no prazo de dez dias, e a decisão destaca que a anulação da sessão não discute o mérito do pedido de impeachment, mas sim a ilegalidade procedimental.

Mais uma derrota

A decisão judicial é mais uma derrota para Aninha, Nilson e o Bezerra, que insistem em tumultuar a gestão de Augusto, na tentativa desesperada de uma solução para o desgaste de seu projeto político, que enfrenta resistência popular.

A atuação de Aninha é tida como uma tentativa de vingança por Augusto não ter aceitado fazer composição com ela para a disputa do executivo municipal.




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