Nesta segunda-feira (20), ganhou ampla repercussão nas redes sociais de João Câmara um trecho de uma entrevista concedida pelo vereador e advogado Flávio Samir, no qual ele admitiu ter desligado o disjuntor da energia da Câmara Municipal no dia 1º de janeiro de 2025. O episódio aconteceu durante a sessão que definiria a mesa diretora para o biênio 2025-2026 e gerou um clima de constrangimento e preocupação.
No momento do ocorrido, a Câmara estava lotada de pessoas que aguardavam o início da votação. Repentinamente, as luzes se apagaram, deixando o local às escuras. Na época, o Blog do Jasão recebeu informações anônimas de que o vereador teria sido o responsável pelo ato. Contudo, como não havia provas concretas, a denúncia não foi publicada. Agora, com a confissão espontânea de Flávio Samir, a situação ganha novos desdobramentos.
Segundo o próprio vereador, sua motivação para desligar o disjuntor foi uma reunião de articulação política em um gabinete da Câmara. Nessa reunião, a prefeita eleita e oito vereadores discutiam uma possível viabilização da reeleição do atual presidente da Casa. Flávio Samir afirmou que tentou entrar no local, mas foi impedido pela Guarda Municipal. Irritado com a situação, ele decidiu desligar o disjuntor, deixando todos os presentes no escuro.
O episódio não resultou em consequências mais graves, mas gerou forte indignação na comunidade local após a confissão do vereador, basta observar os comentários no vídeo abaixo.
Do Blog do Jasão: lamentamos o ocorrido e destacamos os riscos que a situação trouxe às pessoas presentes na sessão. “E se essa moda pega?"
"Dois errados não fazem um certo, se é que os demais estavam fazendo algo errado, como afirmou o vereador.”
O episódio simboliza uma disputa pelo poder, e nada tem a ver com a defesa dos interesses do povo.
A fala do vereador quando diz "Foi eu quem desligou o disjuntor da Câmara, Pode me processar" levanta questionamentos sobre a conduta dos agentes públicos e reforça a necessidade de uma postura ética, focada na defesa dos interesses da população.
“Esperamos que, daqui em diante, fatos como este não voltem a acontecer. Afinal, o embate naquela Casa deve ser tão somente nas ideias”.