A prefeita de João Câmara, Aize Bezerra, detalhou o cenário crítico da educação municipal deixado pelas gestões dos ex-prefeitos Manoel Bernardo e Maurício Filho, que acumularam débitos superiores a R$ 4 milhões em folha de pessoal.
Segundo a prefeita, a categoria da educação sofreu um calote de R$ 1,7 milhão dos ex gestores em relação a folha de dezembro/24, eles deixaram em caixa, apenas 109 mil, resta a pagar R$ 2,8 milhões da folha da gestão anterior.
Eles negociaram o terço de férias em 24 parcelas e pagaram apenas 6, resta 18 parcelas.
Para pagar o terço de férias dos Servidores é necessário quase R$ 1,3 milhão. Apesar da entrada de R$ 752 mil do Fundeb no dia 10 de janeiro, somado aos 109 mil que restou no caixa, dá um montante de R$ 882 mil disponível, o que ainda é insuficiente para cobrir os passivos.
Outro agravante é o bloqueio dos recursos da merenda escolar por falta de transparência na gestão anterior, que estava usando recursos próprios para cobrir o déficit. Além disso, a falta de prestação de contas fez o município perder mais de meio milhão de reais destinados à manutenção do transporte escolar.
A prefeita destacou que a estrutura precária das escolas será um grande desafio para o início do ano letivo de 2025, e prometeu ações emergenciais para enfrentar os problemas e garantir o funcionamento adequado da rede de ensino municipal.
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