Em maio de 2024, o Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades no primeiro concurso público da história da Câmara Municipal de João Câmara. O certame, realizado sob a gestão do então presidente da Casa, vereador Gilberto Honorato, e conduzido pela banca FACET, está sob suspeita de manipulação de resultados para beneficiar familiares de vereadores.
O MP requisitou, no prazo de 10 dias úteis, cópias das leis que criaram os cargos ofertados, além da relação de parentesco entre os 10 primeiros classificados e os vereadores da época. Caso sejam confirmadas irregularidades, o concurso poderá ser anulado.
Na época, o presidente da Câmara, Gilberto Honorato, admitiu em entrevista que parentes seus participaram do concurso. Embora não tenham sido classificados dentro do número de vagas, figuraram entre os 10 primeiros colocados.
Enquanto o Ministério Público segue apurando o caso, candidatos que estudaram e conquistaram suas aprovações seguem sem convocação, aguardando uma definição sobre o certame. A incerteza gera indignação e reforça a cobrança por transparência e justiça.
