Durante um podcast em 11 de fevereiro de 2025, o conselheiro tutelar de João Câmara, Jadson Nascimento, acusou um suplente de vereador de chamar a prefeita de "cachorra" enquanto estava embriagado.
A declaração gerou polêmica e repercussão na cidade, com aliados da prefeita condenando o suposto xingamento. O suplente ainda não se pronunciou, e a assessoria da prefeita não confirmou se tomará medidas legais.
O comportamento do conselheiro tutelar Jadson Nascimento, ao fazer uma acusação grave em um podcast sem apresentar provas concretas, fere princípios fundamentais do cargo que ocupa. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que o conselheiro tutelar deve agir com imparcialidade, discrição e responsabilidade, evitando condutas que comprometam a credibilidade da instituição.
Além disso, entre as vedações do cargo, destaca-se a proibição de utilizar a função para fins políticos ou partidários, bem como a necessidade de manter postura ética e condizente com a natureza de suas atribuições. Ao se envolver publicamente em disputas políticas e expor acusações sem embasamento formal, Jadson pode estar desvirtuando sua função e colocando em risco a confiança da população no Conselho Tutelar.
Se há uma denúncia legítima a ser feita, o caminho correto seria buscar os meios legais apropriados, e não recorrer a espaços informais para levantar acusações. Esse tipo de postura compromete a seriedade da função e pode desviar o foco do trabalho essencial do Conselho Tutelar: a garantia dos direitos das crianças e adolescentes.