Foto: Marco Montoril
A prefeita de João Câmara, Aize Bezerra fez a leitura de sua 1ª mensagem anual na abertura do Ano Legislativo na Câmara Municipal. A gestora iniciou pregando que momento simboliza não apenas o início de um novo ciclo administrativo, mas também a reafirmação do compromisso entre o poder executivo e o poder legislativo na buscar de um bem estar para nossa população.
“Eu acho que o momento agora em nossa cidade exige de nós o reconhecimento do que se estar acertando e claro a cobrança, crítica construtiva se realmente algo estiver faltando, porque nós estamos vivendo um momento de maturidade, um momento de oportunidade e não é mais quem votou e quem não votou, agora é sobre quem quer ver realmente a nossa cidade caminhando pelo caminho certo”.
Com relação de como recebeu a prefeitura disse: “Não é novidade pra ninguém a situação que nós pegamos a cidade agora em janeiro, situação muito preocupante, mas apesar de todas as dificuldades, algo me impulsiona continuar, a acreditar de cabeça erguida e eu devo isso a minha fé, é ela que faz que eu confie, não me sinta sozinha nenhum instante”.
“Encontramos a folha de dezembro atrasada e uma dívida de aproximadamente R$ 4 milhões que ficaram sob nossa responsabilidade; 1/3 de férias da educação e quase todas as parcelas do retroativo da educação sem serem pagas; uma dívida enorme com fornecedores; não deixaram nada em caixa e hoje uma dívida pra pagar de R$ 4.090.9970,00; água cortada em todas as secretarias, energia cortada em vários prédios públicos incluindo a iluminação pública com um débito superior a R$ 200 mil; carros da saúde sucateado, frota totalmente inapto, sem poder funcionar, escola sem estrutura mínima para que as aulas se iniciem”.
Destacou algumas ações da sua gestão nos primeiros trinta dias, como a recuperação da bueira da estrada do corte, entrega de dois tratores, retomada do programa do leite e deu ênfase a limpeza pública.
Falou também do enxugamento da máquina cortando gastos desnecessários, os excessos: “Otimizamos cada centavo do recurso que é do povo, para se ter uma ideia comparando janeiro deste ano com janeiro do ano passamos, economizamos mais de 2 milhões de reais com folha de pessoal”.
Disse também que a gestão não pode mais tratar o cabide de emprego como prioridade: “Nós não podemos mais pegar os recursos de reconstruir a nossa cidade, de avançar, para iludir pessoas com empregozinho. Hoje as pessoas precisam entender que não se pode se limitar a emprego de prefeitura. Vamos continuar enxugando, economizando.”
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| Foto: Moises Araújo |
